ATÉ O ÚLTIMO HOMEM | CRÍTICA

Mel Gibson entrega um grande filme que nos faz ter fé na humanidade!

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ATÉ O ÚLTIMO HOMEM | CRÍTICAAo longo das últimas décadas os filmes com temáticas envolvendo as grandes guerras quase sempre conquistaram um grande destaque na mídia, mas o interessante mesmo é que suas narrativas raramente eram iguais. São tantas temáticas, possibilidades, batalhas e capítulos históricos diferentes, que ainda assim a sétima arte sempre acaba encontrando algum novo momento marcante para abordar. Com isso, no meio de projetos tão diversificados, entre eles A Lista de Schindler, Além da Linha Vermelha, Círculo de Fogo, O Resgate do Soldado Ryan, agora o longa Até o Último Homem chega para contar mais um dos capítulos presentes nos confrontos mundiais. 

A trama do filme é iniciada ainda na infância de Desmond T. Doss (Andrew Garfield), passando rapidamente por essa época da sua vida e mostrando um acontecimento  que quase levou em uma tragédia. Após isso, passando por um salto temporal, logo então somos situados nas questões envolvendo a 2ª Guerra Mundial e a vida pessoal do mesmo. Desejando lutar pelo seu país, mas sem tocar em uma arma, Desmond então se alista para a guerra como um médico de combate. Passando por situações adversas antes de chegar ao seu objetivo, ele acaba provando o seu verdadeiro valor no campo durante a Batalha de Okinawa, quando precisou lutar pela sua sobrevivência e salvar a vida dos seus companheiros.

Quando o assunto é realmente envolvendo uma das grandes guerras, logo então passa a ser ainda mais destacável a possibilidade de termos pela frente algo baseado em fatos. E é exatamente o caso em questão, com o seu roteiro ainda sendo fácil de destacar como bem estruturado por conta das diversas divisões nos momentos necessários. Desenvolvido como  um grande drama, o projeto separa muito bem os momentos na vida do seu protagonista, conseguindo assim manter o interesse do espectador até suas últimas cenas. Além disso, não é difícil também destacar a qualidade da produção, seja pelos seus pequenos detalhes, ou efeitos de destaque, cada detalhe é muito bem pensando desde a primeira cena do longa em questão.

Já na qualidade de imagens, Mel Gibson mais uma vez mostra a sua precisão como diretor. Deixando bem claro que sabe desde o início a história que quer contar, mais uma vez ele consegue entregar algo de qualidade ao público, encontrando os momentos de destaques corretamente ao longo da evolução do seu filme, muito bem auxiliado ainda por um elenco de nomes mais experientes e novos, como Andrew Garfield e Teresa Palmer. E com todas essas perspectivas, aqui temos novamente a prova de que Gibson sabe exatamente o que fazer atrás das câmeras. Um ator cativante e que teve personagens marcantes ao longo dos anos, mas um nome que consegue ser ainda maior atrás das câmeras.

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Voltando ao elenco, o antigo homem-aranha protagoniza o título em questão mostrando ainda uma grande evolução na qualidade da sua atuação, e conseguindo segurar assim a trama praticamente em suas costas. Comparado a ele, o restante dos nomes serviu exatamente como coadjuvantes, estando ali para auxiliar no que fosse necessário de uma atuação convincente o bastante para garantir uma indicação ao Oscar 2017 ao lado do seu diretor. Andrew encarnou o seu personagem da forma necessária, sabendo o momento do riso, o de ficar sério, as ironias, e até mesmo a representatividade da sua religião. Um acerto completo para a sua carreira.

No fim das contas, mesmo com a temática bem destacada desde o início, Até o Último Homem pode acabar sendo subestimado por alguns no início, ou talvez passe até despercebido por não ter uma propaganda excessiva. Entretanto, é muito válido destacar que ele apresenta um conteúdo realmente relevante para a história do cinema e da vida real do seu protagonista. Todas as suas cenas são muito bem trabalhadas, além de contar com as convicções dos seus personagens muito bem apresentadas, passando até mesmo por questões religiosas quando necessário.

E se não bastasse, a produção em questão não perde o seu ritmo em momento algum através dos atos heroicos de Desmond T. Doss. Uma verdadeira lição de vida, que é ainda mais bonita de se observar por conta de valores de um homem que foi para a guerra, mas com o objetivo de salvar vidas e não tirá-las.

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Marco Victor
Marco Victor
Amante de filmes, séries e games, criou o Jornada Geek em 2011. Em 2012 se formou em Jornalismo pela UniAcademia, e a partir de então passou a fazer cursos com foco em uma especialização em SEO. Atualmente é responsável por desenvolver conteúdos diários para o site com focos em textos originais e notícias sobre as produções em andamento. Considera Sons of Anarchy algo inesquecível ao lado de 24 Horas, Vikings e The Big Bang Theory. Espera ansioso por qualquer filme de herói, conseguindo viver em um mundo em que você possa amar Marvel e DC ao mesmo tempo.

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