Na trama, o segurança Larry Daley (Ben Stiller) segue com o seu inusitado trabalho no Museu de História Natural de Nova York. Entretanto, em um determinado dia ele acaba descobrindo que a peça que faz os objetos do museu ganharem vida está sofrendo um processo de danificação. Com isso, todos os amigos de Larry correm o risco de não ganharem mais vida. Com isso, em busca de resolver os problemas e salvar a turma, ele acaba decidindo ir para Londres pedir a orientação do faraó (Ben Kingsley) que está em exposição no museu local e conhece o grande segredo envolvendo a placa de Akmenrah.
O terceiro capítulo da franquia aventuresca começa de forma diferente das anteriores, com o museu cheio de pessoas para um evento de lançamento envolvendo sua nova atração. Contudo, a narrativa evoluí de verdade e recupera o espírito do primeiro longa é exatamente quando a placa que faz tudo ganhar vida começa a ser afetada por algo desconhecido. Para resolver, a viagem passa a ser a grande solução e criando a nova, diferente e interessante aventura. Sendo assim, além de todos os aspectos antigos, o roteiro também mostra uma melhor evolução que o título anterior através de uma ideia simplificada e interessante para desenvolver melhor os seus acontecimentos e apresentar novos nomes ao público. É claro, direção e a qualidade reconhecível da produção também merecem o seu destaque.
Voltando para a questão envolvendo os personagens, muitos outros são apresentados sempre dentro de uma composição história por conta da sua ambientação. É claro, a exceção é a vigia interpretada por Rebel Wilson, que faz exatamente aquilo que é esperado e brinca com diversos fatos envolvendo a profissão em questão e o seu peso. Ainda assim, mesmo com a introdução inicial de algo tão óbvio, o projeto ainda apresenta outras abordagens através de suas novidades, incluindo Lancelot (Dan Stevens) e um dinossauro que não é nada amigo como o agradável Rex. Contudo, ainda também é válido ressaltar que todos tem a sua interpretação e momento dentro do desenvolvimento da produção.
A verdade é que a franquia protagonizada por Ben Stiller sofre daquela sensação já esperada questão: o primeiro será o melhor. Contudo, o terceiro título ainda consegue redescobrir o método e desenvolvimento do seu original e apresenta uma trama que envolve o espectador aos poucos, relembrando os seus melhores aspectos e sua simplicidade dentro de uma situação recheada de novas aventuras que acontecem dentro de um Museu totalmente diferente e com ótimas atrações, mas também retomando a questão da paternidade. Agora, o filho de guarda noturno Larry está grande, quer tomar suas decisões e o pai precisa aceitar o fato. Com isso, tal questão levantada ainda é misturada com a adrenalina e correria para resolver o problema da placa dentro das situações apresentadas. Para completar, o próprio tema pega carona na questão pai e filho para revelar os segredos do objeto e impedir que todos parem de ganhar vida.
É claro, para todo roteiro seguindo tal estilo, um vilão deve ser apresentado. Contudo, o interessante é que agora o público não é apresentado para um nome sem sentimentos ou brutal, mas simplesmente para um personagem que não reconhece aquilo que está fazendo e acaba promovendo uma grande confusão andando pela cidade de Londres e promovendo um verdadeiro passeio turístico ao título. Com isso, a diversão é garantida dentro das situações impostas pela trama e consegue fazer com que o filme realmente mostre o seu valor para simplesmente entreter e divertir, alcançando os seus melhores momentos com as gracinhas já conhecidas de seus personagens e com o seu desfecho dramático, mas também muito sentimental envolvendo todos os envolvidos. Mesmo que existam novas aberturas para uma continuação, Uma Noite no Museu 3: O Segredo da Tumba cumpre o seu dever e consegue deixar o espectador satisfeito com o seu desfecho e o destino de personagens marcantes como o Roosevelt do inesquecível Robin Williams.